sábado, 23 de fevereiro de 2013

Louis Armstrong - What a Wonderful


Caminhando e Cantando


 My Sweet Lord

Canção retirada do DVD  Concert for George - 2002
Um tributo a George Harrison
Esta apresentação reúne grandes nomes da música  como
Eric Clepton, Jools Holland e Sam Brown, Paul McCartney, Tom Petty e os Heartbreakers,
Billt Preston, Ringo Star, Ravi e Anoushka Shankar, Jeff Lynne, Joe Brown, Dhani Harrison entre outros.

George Harrison foi guitarrista, cantor, compositor, ator e produtor de cinema. Harrison atingiu fama internacional como guitarrista dos Beatles. Por vezes referido como "o Beatle quieto". Harrison tornou admirador da cultura indiana ajudando a expandir  pelo ocidente instrumentos como o sitar e o movimento Hare Krishna. Após a dissolução da banda ele teve uma bem sucedida carreira solo; posteriormente também obteve sucesso como membro do Traveling Wilburys e como produtor de cinema e musical. Harrison ocupa a 11ª posição da lista "Os 100 Maiores Guitarristas de Todos os Tempos", da Revista Rolling Stone.


Atitudes Positivas: Em 2014, pratique mais a gentileza


"A rotina nas metrópoles atrapalha no tratamento cortês", diz o pesquisador Robert Levine
Repensar, analisar, refletir. É comum que todo final de ano se faça uma retrospectiva sobre o que passou nos 12 meses que terminam para que seja possível melhorar nos próximos. Atos de gentileza no cotidiano são por vezes esquecidos e devido ao estresse do dia a dia, a preocupação com o outro fica para segundo plano. Com o início de um novo ano, por que não colocar na lista de resoluções ter atitudes mais gentis?
De acordo com estudo realizado na Universidade do Estado da Califórnia pelo professor de psicologia Robert Levine, a rotina nas metrópoles atrapalha no tratamento cortês. Levine comprovou a tese através de uma experiência em 36 cidades americanas, onde acompanhou a frequência de gestos gentis em ambientes que demandam mais ou menos pressa. Nova York foi considerada a menos gentil, ocupando a terceira posição entre as cidades mais rápidas. No mesmo estado, a cidade de Rochester se mostrou a mais "gente boa", com ritmo de vida mais lento. O estudo completo pode ser conferido no livro "A Geografia do Tempo", de Levine.
Por aqui, o tempo também pode influenciar no tratamento entre as pessoas. Para o jornalista e ex-guia turístico Marko Ajdaric, o baiano está mais egoísta e estressado. Marko, que é paulista, relata que antigamente a cortesia baiana era espontânea. A cidade estava bem cuidada e era atraente para os turistas. Atualmente, o número de ocorrências de maus tratos e má vontade é grande. "Passei nove anos fora e estou abismado", exclama Ajdaric.
A vendedora de loja Milene Santos difere gentileza de educação. "Gentil o baiano é, mas é também muito mal educado e grosso", opina Milene. A baiana considera a população local receptiva e brincalhona, porém atos como jogar papel no chão, passar no sinal vermelho, não respeitar as prioridades, entre outras, são comuns em Salvador.
O intercambista francês Gabriel Nataf, que está na capital baiana há dois meses, concorda com a receptividade. "Nunca vi um povo tão acolhedor", elogia Nataf, que conta ainda que já viajou por toda a Europa e nunca encontrou esse tipo de tratamento.
A gentileza, além dos costumes locais, também se relaciona com o momento presente. "Às vezes varia do estado de espírito da pessoa, que pode estar passando por dificuldades na hora", sugere o artesão Arisson Brito.
A ideia é que, independente de como esteja o humor, pequenos atos possam ser realizados para a boa convivência com o próximo. O exercício de sempre se colocar no lugar do outro é válido para repensar certas ações intempestivas. Tolerância, paciência e respeito se tornam, também, fundamentais para a convivência. Assim, através da contribuição coletiva e exercício de diversas atitudes positivas, o ano de 2013 pode se tornar mais agradável para todos. 


quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Trânsito



Motoboys  na Cidade de Saigon - Uma das maiores cidades doVietnã do Sul

Ponto Cego


Veja essa reportagem.

Atitudes positivas: por uma cidade mais civilizada em 2013



Geraldo Soares: "Melhor indicador de civilidade é ver como as pessoas se comportam no trânsito"

Civilidade. Segundo o dicionário online Michaelis, o termo significa "um conjunto de formalidades observadas pelos cidadãos entre si quando bem educados; boas maneiras". Também pode simbolizar "atenção, cortesia, etiqueta, polidez" ou ainda "delicadeza".
"Salvador precisa de um choque de civilidade", decreta o sociólogo e professor da Ufba Geraldo Ramos Soares, que atualmente coordena na universidade os projetos de extensão "Educando Educadores" e "Sociologia da Solidariedade ".
Para Geraldo, o exercício da civilidade é o resultante entre as relações entre as pessoas e também como o poder público organiza o interesse da sociedade. "Veja o transito de Salvador. É horrível. As pessoas buzinam sem necessidade. É uma ausência de limite. O melhor indicador de civilidade de uma cidade é ver como as pessoas se comportam no trânsito. Mas vale também para o pedestre".
O professor deixa claro que existe, nos tempos atuais, "uma crise geral da sociedade" no mundo, mas que, mesmo dentro deste contexto, a questão acaba afetando os habitantes de Salvador de uma forma particular, devido a causas como a desigualdade social e a falência da escola pública, entre outras.
"Ninguém dá aquilo que não tem. Você não pode respeitar o outro se você não se respeita. É preciso aprender a se cuidar para, então, cuidar da cidade. Tudo isso começa no indivíduo, em assumir a responsabilidade de deixar o seu quarto arrumado, não deixar lixo na praia. Não que eu esteja menosprezando as ações coletivas. Elas podem e devem acontecer simultaneamente".
Segundo o sociólogo, o fato de Salvador ter sido malcuidada nas últimas administrações acaba deixando a população da cidade sem autoestima, agravando a situação. "Se o governo não dá o exemplo, acaba entrando a lógica que se ninguém cuida, não sou eu que vou cuidar. Precisamos transformar esse ciclo vicioso em um ciclo virtuoso. O estado e a prefeitura precisam quebrar essa lógica autodestrutiva. Se eu fosse o novo prefeito, minha primeira medida seria promover esse choque de civilidade, fazer entender que a população também  tem que ter essa responsabilidade".
Para Geraldo, uma das medidas poderia ser, em um primeiro momento, endurecer algumas normas de convivência coletiva, além de incentivar ações exemplares. 
"Por exemplo: ser mais rigoroso com quem não respeita a faixa de pedestre e a faixa de ônibus, fazer cumprir normas básicas que não são cumpridas. Estabelecer melhor quais são os limites e as funções de cada um. As coisas estão bagunçadas, precisamos entender que compartilhamos um passado que é um patrimônio comum, respeitar nossos ídolos. Mas pregações não bastam. O que importa é o que cada um de nós faz, cuidar de si e de onde você circula. Nisso, a nova prefeitura pode desenvolver campanhas com os bons exemplos. Essas coisas contaminam".

Por  Lucas Cunha

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Novo Ano, Novas Oportunidades.


Em 2013, aprendendo com as Aves.

Oncologia: tabela do SUS ganha acréscimo de 11 procedimentos



Aline Leal, Agência Brasil
Brasília - O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta, 2, a inclusão de 11 procedimentos cirúrgicos oncológicos na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS). Até agora, eram 121 tipos de procedimentos nesta área. O governo vai gastar 121% a mais do que em 2011, somando R$ 380,3 milhões para cirurgias oncológicas.
Os novos procedimentos autorizados são linfadenectomia mediastinal, linfadenectomia seletiva guiada - mais conhecida como "linfonodo sentinela", reconstrução para fonação (a tabela do SUS incluía a prótese, mas não o ato operatório da sua implantação), traqueostomia transtumoral, ressecção de pavilhão auricular, ressecção de tumor glômico, ligadura de carótida, colecistectomia, ressecção ampliada de via biliar extrahepática, reconstrução com retalho osteomiocutâneo e timectomia.
Entre 2010 e 2012, os gastos do governo federal com assistência oncológica aumentaram 26%, passando de R$ 1,9 bilhão (em 2010) para R$ 2,4 bilhões (estimativa de 2012).

Cientistas estudam substância para tratar a esquizofrenia



Fernanda Cruz | Agência Brasil
Um grupo de cientistas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto investiga o uso de canabidiol contra a esquizofrenia. Essa doença, que distancia o paciente da realidade, tem as causas desconhecidas pelos cientistas, o que a torna, na visão da maioria dos médicos, uma patologia de difícil tratamento. Canabidiol é considerada um canabinóide, ou seja, faz parte dos 80 componentes presentes na planta Cannabis sativa (maconha). No entanto, diferentemente do canabinóide Delta 9 - Tetrahidrocanabinol (THC), que é o responsável pelos efeitos típicos da planta - alucinógenos e estimulantes - o canabidiol não produz essas sensações.
De acordo com Antonio Waldo Zuardi, professor titular de psiquiatria da Faculdade de Medicina de Ribeirão da Universidade de São Paulo (USP), o canabidiol foi usado em diversos estudos com animais e humanos, os quais sugeriram que a substância pode atenuar sintomas psicóticos.
Zuardi, que é coordenador da pesquisa desenvolvida pelo seu grupo, conta que começou a estudar a substância em 1976, durante o doutorado que fez na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "Desde então, essas pesquisas são feitas na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, onde estou desde 1982", disse.
O estudioso explica que o canabidiol é alvo de pesquisas de muitos cientistas brasileiros e também do exterior. "Este ano, foi publicado um estudo realizado por um grupo de pesquisadores alemães, que mostra que o canabidiol diminuiu os sintomas de pacientes esquizofrênicos de forma semelhante a outro antipsicótico já conhecido", disse.
Segundo o pesquisador, a substância  tem a vantagem, em relação ao medicamento já existente, de apresentar baixa propensão a produzir efeitos colaterais indesejáveis. Além de apresentar sinais de eficácia na redução de sintomas psicóticos, a utilização do canabidiol é estudada em outros quadros, como transtornos de ansiedade, doença de Parkinson, sono, abstinência de drogas e como anti-inflamatório.
O pesquisador alerta, porém, que outros componentes da Cannabis sativa, como o THC, podem ser maléficos. "Eles podem produzir sintomas psicóticos em indivíduos saudáveis e agravar os sintomas da esquizofrenia", explica Zuardi. Por isso, o THC é visto como um componente psicotomimético, ou seja, produz sintomas semelhantes aos observados nas psicoses. "O THC em doses elevadas produz esses sintomas, mas o mesmo não ocorre com o canabidiol. Por isso, ele é considerado não psicotomimético", disse.
A combinação do canabidiol com o THC, explica Zuardi, é liberada em diversos países para uso em pacientes com esclerose múltipla, com a função de diminuir a espasticidade (distúrbio motor caracterizado pelo aumento do tônus muscular). Para as outras indicações, como a esquizofrenia, porém, o desenvolvimento de um medicamento necessita de mais estudos que comprovem os seus efeitos. "Embora animadoras, as evidências ainda são insuficientes para que o canabidiol possa ser utilizado na clínica. Para isso, serão necessários estudos com número muito maior de pacientes", acrescenta.
 Fonte: Atarde